Afinal, o que é Arquitetura e Urbanismo?

Podemos definir arquitetura como construção concebida com a intenção de ordenar e organizar plasticamente o espaço, em função de uma determinada época, de um determinado meio, de uma determinada técnica e de um determinado programa. Pensar no Urbanismo deve envolver um esforço de pensar as necessidades futuras, baseando-se nas lições do passado, a fim de buscar propostas e ações, seja a médio ou longo prazo, dentro de uma realidade sócio-econômica e política, de modo a oferecer melhores condições de vida a esta cidade e não se reproduzir padrões que muitas vezes não condiziam com a realidade. A cidade é tida como o principal objeto de estudo do Urbanismo.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Smart Cities - Cidades Inteligentes.

No contexto das mudanças econômicas e tecnológicas provocadas pela globalização e o processo de integração, as cidades na Europa enfrentam o desafio de combinar a competitividade eo desenvolvimento urbano sustentável, ao mesmo tempo. Muito evidentemente, esse desafio é provável que tenha um impacto sobre as questões da qualidade urbana, como a economia da habitação, cultura, condições sociais e ambientais.

Este projeto, no entanto, não lida com as metrópoles líder na Europa, mas com cidades de médio porte e suas perspectivas para o desenvolvimento. Embora a grande maioria da população urbana nas cidades, o foco principal da pesquisa urbana tende a ser a 'global' metrópoles. Como resultado, os desafios das cidades médias, que podem ser bastante diferentes, permanecem inexplorados até certo ponto. cidades de médio porte, que têm de enfrentar a concorrência das metrópoles mais sobre as questões correspondentes, parecem estar tão bem equipadas em termos de massa crítica, recursos e capacidade de organização.

Você sabe o que é o MIT?

O MIT é um dos mais conceituados centros de pesquisa e desenvolvimento tecnológico em todo o mundo. MIT é dedicada ao avanço do conhecimento e da educação dos alunos em áreas que contribuem ou prosperar em um ambiente de ciência e tecnologia.

Acesse: http://www.mit.edu/

domingo, 16 de maio de 2010

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Novas operações urbanas pretendem modificar 15 mil ha da cidade de São Paulo.


Entre medidas previstas, estão a demolição do Minhocão, enterramento de trilhos do Metrô e da CPTM, mudança do terminal da Barra Funda para outro local e a criação de uma rodoviária em Itaquera.

Demolição do Elevado Costa e Silva, enterramento dos trilhos do Metrô e da CPTM entre a Lapa e o Brás, mudança do terminal da Barra Funda para outro local e a criação de uma rodoviária em Itaquera. Essas são algumas das propostas das novas Operações Urbanas Lapa-Brás, Mooca-Vila Carioca e Rio Verde-Jacu apresentadas pela Prefeitura de São Paulo na quinta-feira, dia 6 de maio.

"A ocupação desordenada das periferias ao longo dos anos e a pouca oferta de empregos nessas regiões criou uma dinâmica perversa, que exige deslocamentos da população da periferia ao centro e do centro à periferia todos os dias, sobrecarregando o sistema de transporte", afirmou Miguel Luiz Bucalem, secretário municipal de Desenvolvimento Urbano. "O programa busca concretizar uma diretriz do plano diretor e aproximar emprego e moradia, ocupando áreas que têm infraestrutura, mas que estão ociosas", completa.

A revitalização deve acontecer de duas maneiras: em áreas de ocupação induzida, onde o poder público vai controlar as mudanças, e em áreas de transformação incentivada, onde o desenvolvimento urbano será feito por meio de Cepacs (Certificados de Potencial Adicional de Construção). Antes disso, porém, a Prefeitura vai contratar, por meio de licitação, empresas para desenvolver os projetos urbanísticos, ambientais, de transportes, de habitação e de viabilidade econômica.
A previsão é que as propostas finais das Operações Lapa-Brás, Mooca-Vila Carioca e Rio Verde-Jacu sejam encaminhadas para a Câmara Municipal em setembro de 2011. Conheça mais detalhes das operações:

Lapa-Brás
A Operação Urbana Lapa-Brás compreende uma área de 2.146 ha, que passa pelos bairros da Lapa, Barra Funda, Santa Cecília, Bom Retiro, Pari, Sé e Brás. A principal proposta do projeto é o enterramento dos trilhos térreos do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) entre a Lapa e o Brás. "São apenas dois quilômetros de linhas térreas que, no entanto, produzem do ponto de vista urbano barreiras ao desenvolvimento dos territórios sul e norte da ferrovia", acredita o secretário.
Matéria publicada na revista PINI WEB.

Cidade planejada, cidade-global, cidade-modelo: qual é a sua capital?

Por Alessandra Pancetti

O cenário urbano atual nos revela uma grande variedade de espaços, frutos do processo histórico e cultural ao qual as sociedades foram submetidas. Essa grande diversidade de ambientes também revela os seus sujeitos: agentes modificadores ou agentes passivos de uma realidade urbana em constante transformação – mas que talvez, afinal, não se transforme o suficiente. Nessa perspectiva, por um lado, o planejamento das cidades pode ser entendido como um sinal de desenvolvimento e progresso, pois carrega as ideias de valorização do ambiente público, preocupação com o bem-estar humano, respeito ambiental e integração de espaços e habitantes. Exemplos de capitais planejadas no Brasil, além de Brasília, são Belo Horizonte, Goiânia e Palmas – e Curitiba, embora não tenha sido planejada, foi reestruturada em uma iniciativa da prefeitura da cidade que ficou reconhecida mundialmente. Entretanto, o planejamento de cidades é composto por múltiplos fatores sociais, políticos e econômicos, que se estendem muito além dos planos estabelecidos pelo projeto inicial. Na realidade, a história nos mostra que esse planejamento, ainda que aparentemente envolto pelas mais nobres intenções, sofre de ambiguidades, deixando marcas profundas nas cidades e em seus habitantes.
Veja a matéria completa no link:

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Como intervir em grande escala?

Arte/Cidade é um projeto de intervenções urbanas, que se realiza em São Paulo desde 1994. Busca destacar áreas críticas da cidade diretamente relacionadas com processos de reestruturação e projetos de redesenvolvimento, visando identificar seus agentes e linhas de força e ativar sua dinâmica e diversidade.
Reunindo artistas e arquitetos, internacionais e brasileiros, voltados para situações urbanas complexas, o projeto visa desenvolver repertório _ técnico, estético e institucional _ para práticas artísticas e urbanísticas não convencionais. No momento em que se processa a inserção do Brasil no sistema econômico e cultural globalizado, Arte/Cidade pretende discutir os processos de reestruturação urbana e os dispositivos institucionais da produção cultural. Trata-se de, no cenário vigente da administração das cidades e da cultura, dominado por operações corporativas e institucionais de grande poder econômico e político, criar novas práticas urbanas e artísticas.
Os projetos de Arte/Cidade indicam abordagens alternativas para a megacidade, baseadas na ativação dos espaços intersticiais, na diversificação do uso da infra-estrutura, na dinamização sem concentração excludente e na heterogeneidade espacial e social. Propostas que buscam detectar o surgimento de novas condições urbanas, identificar suas linhas de força e instrumentalizar seus agentes para intervir em processos dinâmicos e complexos.
Caros colegas quase arquitetos, neste site vocês podem visualizar vários projetos realizados nas áreas de intervenção em São Paulo as quais estamos estudando na disciplina de Atelier Integrado. Principalmente no Brás, entrem e dê uma olhada...

terça-feira, 4 de maio de 2010

'Bike pública não funciona sem ciclovia'. Diz Oscar Diaz, Diretor do ITDP em Nova York, sobre como melhorar o trânsito em São Paulo.



Oscar Diaz, diretor do Instituto para Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP) em Nova York, fala sobre como melhorar trânsito de SP.


Veja o debate entre a redação da Revista Galileu e o colombiano Oscar Diaz, diretor do Instituto para Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP), baseado em Nova York.


Conheça as 10 melhores cidades do mundo para pedalar, segundo o site "askmem.com". A cidade de Curitiba está entre elas.

"Com o ambientalismo em voga, a bicicleta está rapidamente se tornando um item importante na malha do transporte urbano. Não há dúvidas dos benefícios que ela traz ao meio ambiente e ao próprio trânsito, mas é preciso um planejamento sério da cidade para que seja possível enxergar essas vantagens". Revista Galileu

O site askmen.com fez uma lista para os apaixonados pelas duas rodas: as dez cidades do mundo mais amigas das bicicletas, ou seja, mais bem preparadas para acolher esse estilo de vida. A cidade de Curitiba está entre elas...será? o que vc acha?

Confira o ranking a seguir:

Demolição de rodoviária começa a mudar a Luz.

Edifício de arquitetura kitsch, que serviu como terminal de ônibus entre 1961 e 1982, dará lugar até 2014 ao Teatro da Dança de SP. No centro. O terminal recebia até 2.500 ônibus por hora e afetava trânsito; na foto, rodoviária lotada nos anos 1970.
As primeiras marretadas vieram para colocar ponto final numa história, do começo ao fim, controversa. Criticada por trazer criminalidade, poluição e trânsito desde sua inauguração, em 25 de janeiro de 1961, a antiga Estação Rodoviária de São Paulo, em frente à Praça Júlio Prestes, na Luz, começou a ser demolida no fim do março. Ontem pela manhã, retroescavadeiras e guindastes começaram a transformar um dos grandes monumentos à arquitetura kitsch da cidade - os losangos coloridos da fachada do prédio - em pedaços de vidro e ferro retorcido.
Esta matéria de 13 de abril de 2010, pode ser vista na página do Estadão de SP.




Prefeitura de SP lança projetos para revitalizar entorno de ferrovias.

A Prefeitura de São Paulo deve colocar para consulta pública na próxima quinta-feira (6) o projeto de três novas intervenções urbanas que pretende fazer na cidade. Eles envolvem a malha ferroviária entre os bairros Lapa-Brás e Mooca-Vila Carioca e o extremo da Zona Leste, no trecho Rio Verde- Jacu Pêssego. Segundo o prefeito Gilberto Kassab, o objetivo é melhorar condições de moradia, mobilidade e emprego.

domingo, 2 de maio de 2010

Fantástico exibe a série Megacidades.

O jornalista e apresentador do Fantástico Zeca Camargo fez, mais uma vez, uma volta ao mundo e apresenta a série Megacidades. Ele passou pela Cidade do México (México), Istambul (Turquia), Nova York (EUA), Cairo (Egito), Tóquio (Japão), Xangai (China), Mumbai (Índia) e Dakha (Bangladesh). De culturas diferentes, todas as cidades apresentam problemas típicos dos grandes centros: tráfego, crescimento desordenado, violência, poluição, entre outros. A série Megacidades discute as vantagens e também os problemas e as possíveis soluções para o aumento acelerado da população urbana mundial. Atualmente, mais de 50% das pessoas do mundo moram em centros urbanos. Em Mumbai, na Índia, por exemplo, a equipe de reportagem do programa conhece a realidade de Dharavi, uma das maiores favelas da Ásia. Já em Dakha, as imagens mostram o crescimento desordenado da cidade e, em Tóquio, Zeca testemunha as contradições da cidade que terá 36 milhões de habitantes de 2025 – a maior do mundo.


Veja: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1446792-15605,00.html

Fantástico 11-04-2010 Dhaka Capital de Bangladesh a Mega Cidade soshuman...

Fantástico - Mega Cidades - Istambul - 04.04.10

Japoneses abrem mão do automóvel. E se espremem nos trens.

Explosão populacional e alto custo do carro particular levam o transporte público a atender 43 milhões de passageiros por dia. A hora do rush na maior mancha urbana do mundo, com 35,3 milhões de moradores, é semelhante à de qualquer outra megalópole com uma exceção: os japoneses se disciplinaram para conviver com ela. Os passageiros do metrô que querem tentar um cobiçado assento formam uma fila ao lado daqueles que preferem partir rapidamente. Assim que o trem fecha as portas, a fila dos que esperaram para viajar sentados se desloca para o lugar da outra. É um movimento tão sincronizado que parece ensaiado. Funciona perfeitamente. As pessoas espremem-se nos ônibus, trens de superfície e no metrô, onde funcionários com uniforme azul-marinho e luvas brancas tratam de empurrar vigorosamente os passageiros vagão adentro. Tudo para manter a eficiência no atendimento à população. Sem atrasos, sem demora.

O desconforto de viajar colado ao corpo de estranhos é compensado não só pela pontualidade, mas também pela organização e abrangência da rede. São 283 estações e 292 quilômetros de linhas, cinco vezes a extensão do metrô de São Paulo. Graças a isso, a maioria dos habitantes da região metropolitana abre mão do veículo próprio. Segundo o último relatório anual do Governo Metropolitano de Tóquio, de 2006, o número de passageiros do sistema, que inclui ônibus, metrô, trens de superfície e bondes, chega a 43 milhões por dia - ele supera o da população total porque as pessoas fazem mais de uma viagem diariamente. Desse total, 66% utilizaram os 7,5 mil km de linhas de trens metropolitanos. O metrô é o preferido de 19% e os ônibus - 8.200, equipados com GPS -, de 10%. Os outros 5% utilizam táxis e bondes.

Mesmo com o domínio do transporte de massa, a metrópole não está livre dos congestionamentos. Principalmente nas vias que ligam áreas de subúrbio ao centro. "Essas regiões são malservidas de transporte coletivo", diz o professor Akito Murayama, da Universidade de Nagóia. Na região metropolitana, para cada pessoa que circula com veículo próprio, há duas que usam o sistema coletivo. Na cidade de Tóquio, a proporção favorável ao transporte público é bem maior: 5 para 1.

Veja a matéria completa clicando no link: http://www.estadao.com.br/megacidades/toquio.shtm

As Megacidades.

As megacidades são mais do que apenas grandes cidades. A sua dimensão proporciona a criação de novas dinâmicas, nova complexidade e nova simultaneidade de fenómenos e processos - físicos, sociais e económicos. São, igualmente, palco de interacções intensas e complexas entre diferentes processos demográficos, sociais, políticos, económicos e ecológicos. Naquelas que apresentam períodos de elevado crescimento económico surgem frequentemente oportunidades consideráveis, bem como fortes pressões no sentido de mudanças, geralmente acompanhadas por degradação ambiental.

No mundo em vias de desenvolvimento, as megacidades tendem a crescer mais rapidamente do que o dimensionamento das suas infra-estruturas o permitiria. Esta expansão urbana descontrolada pode originar grandes volumes de tráfego, elevadas concentrações industriais e sobrecargas ambientais; pode desregular e inflacionar os mercados imobiliários, originar um deficiente planeamento habitacional e, nalguns casos, dar origem a situações extremas de pobreza e riqueza convivendo lado a lado, promovendo tensões sociais.

As megacidades caracterizam-se por possuírem uma enorme diversidade demográfica. Aí, coexistem com frequência grupos de diferentes etnias, comunidades e estratos sociais com diferentes raízes culturais e estilos de vida. Para além destes factos, também devem ser reconhecidas e tidas em consideração as diferenças de crescimento económico, a polarização social, a qualidade das infra-estruturas e de intervenção pública.

As megacidades são igualmente um foco de risco global. São sistemas que se caracterizam por um aumento, permanente, da sua vulnerabilidade em virtude de abrigarem casos de pobreza extrema, desigualdades sociais e degradação ambiental, factores os quais estão inter-relacionados por intermédio de um sistema complexo de fornecimento de bens e serviços. Os indivíduos provenientes de diferentes grupos socioeconómicos e quadrantes políticos correspondentes, poderão ser segregados geograficamente, criando disparidades e conflitos. A densidade populacional aumenta a vulnerabilidade relativamente a fenómenos físicos, com potencial destrutivo, naturais ou induzidos pelo homem. Assim sendo, as megacidades, expostas ao ambiente global e às mudanças socioeconómicas e políticas fazem agravar o risco que sobre elas recai.

sábado, 1 de maio de 2010

Coleção São Paulo Visões - o Brás.

Coleção São Paulo Visões - O Brás

O bairro do Brás, situado na região central de São Paulo, nasceu como uma região de chácaras, cresceu e se desenvolveu como bairro operário e "pátria" dos imigrantes italianos, depois acolheu os migrantes nordestinos, conheceu sua decadência e deterioração urbana e hoje é conhecido como um dos principais centros do comércio popular na cidade, destino diário de milhares de sacoleiros e sacoleiras de todo o Brasil.


Imagem: Ladeira do Carmo e Aterrado do Brás em 1887, atual Av. Rangel Pestana.
Fonte: mrlinkbiz.fotosblogue.com

Imagem: Bairro do Brás.
Fonte: img.blogs.abril.com.br/.../porteiras-do-bras.jpg

Imagem: Vista do bairro do Brás, em São Paulo, na década de 1920. Destaque para a fábrica de Francesco Matarazzo
Fonte: www.klepsidra.net/bras.jpg









Prefeitura de São Paulo lança três novas operações urbanas na cidade.

Bairros da Lapa, Brás, Mooca, Vila Carioca, Rio Verde e entorno da Avenida Jacu Pêssego serão revitalizados. O objetivo é oferecer mais empregos e moradias nas regiões degradadas, diminuindo os deslocamentos diários entre a periferia e o centro de São Paulo.

PROGRESSO FERROVIÁRIO

Pare e Compare.
http://www.vivercidades.org.br/publique_222/web/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1547&sid=25

CET implanta mudanças de tráfego na Rua Vergueiro na Vila Mariana, devido a obras de motofaixa.

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/04/obra-de-motofaixa-altera-transito-na-zona-sul-de-sp.html

Ocupação em área de risco.

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/04/cidadao-pode-acionar-poder-publico-contra-moradias-em-area-de-risco.html